O reservatório é a principal fonte de abastecimento da zona urbana de Pedro II.
Açude Joana de Pedro II, foto de 2014 (Créditos: Rede 1) |
A
Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) divulgou neste sábado (1 de abril)
que o Açude Joana de Pedro II está
com o volume de águas de 47,70% no
reservatório, o que representa que com a intensificação das chuvas nos últimos
dias, o açude está com a recarga chegando aos 50% de seu nível.
Embora
que esses dados sejam um pouco acalentador, ainda a situação inspira cuidados.
Conforme cálculos, a perda hídrica mensal dos últimos meses de estiagem
indicava que o “Joana” havia uma saída de 8% de volume de água. Sendo este
indicador a considerar, é necessário que o Açude Joana tenha no mínimo no final
do período chuvoso deste ano de 2023 de ter atingido 71% para que assim possa alcançar
o mês de dezembro e aguardar novamente o início do novo período chuvoso de
2024. Esses cálculos permeia a reserva hídrica de 15% de acordo com o Projeto
de Construção do Açude Joana, disponibilizado pelo o DNOCS.
Recentemente,
um vídeo mostra o local provável do vazamento na parte baixa da parede do Açude Joana, o que representa perca de águas do referido reservatório.
O
Açude Joana foi inaugurado em 1996, barrando o Rio Corrente a jusante do centro
urbano de Pedro II. No final da década de 1990, a Agespisa começou a utilizar o
reservatório como fonte de abastecimento de água para a zona urbana de Pedro
II.