O caminhão
do seu Adolfo Paraibano seguiu para o sertão de Pedro II levando passageiros na
carroceria.
Ladeira do Felipe, ao fundo a Serra da Cangalha |
Era
um sábado, o dia 20 de julho de 1985. Neste dia, após uma manhã da feira livre
no centro de Pedro II, quando a Avenida Coronel Cordeiro ainda era de calçamento
e a rodovia ainda era uma estrada carroçável. O caminhão saiu do centro da
cidade rumo ao sertão de Pedro II, levando vários passageiros que fizeram as
compras dos mantimentos para as suas famílias.
O
caminhão do “Seu Adolfo” seguia levando os passageiros e pretendia retornar
trazendo outros objetos da região do sertão. Só que não houve viagem de
retorno.
Versão
garante que o caminhão partiu e ao chegar à primeira descida na localidade Felipe,
o motorista percebeu que o caminhão estava sem freio. O
desespero das pessoas foi tomando conta. Alguns pularam do veiculo em
movimento, se chocando com as rochas, perdendo a vida, outros conseguiram êxito.
A Ladeira
do Felipe é composta de quatro sinuosas curvas. O motorista obteve sucesso em três.
Exatamente na última, na conhecida “curva da Água Azeda”, o caminhão tomba,
tirando a vida de muitos sertanejos, moradores da localidade São Luis, a 22 quilômetros
do centro da cidade.
LADEIRA TEMIDA POR OUTROS ACIDENTES
A
curva da Água Azeda” também é conhecida também pelo o tombamento do caminhão
misto que vitimou 18 passageiros e deixou outros ferido em 5 de março de 1977.